Partidos da oposição misturam e
até trocam alhos com bugalhos, ao
confundir a agenda do 19 de Outubro, dia do memorial do vigésimo quinto aniversário
da misteriosa morte daquele que foi o primeiro Presidente da República Popular
de Moçambique, Samora Moisés Machel. A oposição, representada por Mabote (do
Partido Trabalhista) foi concedida a oportunidade para desfilar com o seu
discurso na memória de Machel, tal como o fizeram todos que tiveram a honra de
se dirigir a nação naquela oportunidade. Ora que este líder da o(u)pisição
dirigiu-se a nação tal como mandava a ordem do dia, porêm fez confusão de
(talvez confissão no) conteúdo do discurso, ao virar a sua mira apreciativa (90
por cento) a favor da actual liderança da República de Moçambique.
Alguns comentadores da praça pública
consideram aquele discurso obra do partidão, mas essa não pode ser a verdade ao
nosso ver pois, era visível a preocupação do PR que se via a ficar sem os sapatos,
ja que a o(u)posição não só os engrachou e lambeu, mas pautou por engoli-los
para assegurar com as próprias tripas que eram bem lavados – o resto não
precisamos dizer nada mais.
Mas, então qual seria o motivo
para tamanha palhaçada? Duvidamos existir no mundo actor de teatro capaz de
representar aquele papelão, só Mabote mesmo. Bem, talvez o representante da o(u)posição
desconhece a história do pais e, portanto do primeiro presidente dentre os moçambicanos,
encontrando nos actuais acontecimentos um refúgio para a sua ignorância (o que
aprendemos a chamar na linguagem corrente de burrice). A outra possibilidade seria
consideramos que a o(u)posição já se conformou que do povo não apanha nada e
procura um olhar de misericórdia do partido no poder (talvez uns MATLHANTLHAS pelo
menos).
Foi frustrante assistir aquele
triste cenário para o público por, pelo menos duas razões: 1) que numa
serimónia (já vista por muitos como uma artemanha política) alguém vai ser tão
directo ao se esquecer da figura centro das atenções do dia e até do ano; e 2)
uma oposição financiada pelo bolso do povo (ou pelo menos em seu nome) que,
mesmo que tenha ja fugido da agenda, sobe ao pódio para dizer ao povo
"esta tudo bem… o estado da nação esta perfeito". É esta segunda razão
que nos preocupa mais, pois não se justifica existência de uma oposição (que
sobrevive a custa/nome do povo) no país se está tudo bem, isto porque vimos na
oposição no mínimo dois papeis: 1) concorrer para o poder, assegurando um
progresso democrático desta crescente nação; e 2) precionar o dententor do
poder a cada vez melhorar as condições do povo pela denúncia dos desvios de
atenção da agenda que interessa o povo.
Apelamos, para não dizermos
exigimos, em nosso interesse e no interesse superior do povo um pouco mais de
atenção aos partidos da o(u)posição ao seu mandato (para que sejam realmente
oposição e não oposição duvidosa), como representantes do povo a contribuirem
para o progresso da Democracia e, portanto a boa governação do nosso belo
Moçambique.
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